Osvaldo Moreira Leo "Amor a primera voz" |
Há teatro no Camões. E’ verdade. E se a alguem pode aparecer
descontado, olha bem que em Luanda nao è assim!
Fazer teatro, cultura, arte aqui é pelo menos complicado. As complicações envolvem a formação dos artistas, as infra-estruturas, o dinheiro para produzir os eventos culturais, a dança, o teatro, a musica.
Fazer teatro, cultura, arte aqui é pelo menos complicado. As complicações envolvem a formação dos artistas, as infra-estruturas, o dinheiro para produzir os eventos culturais, a dança, o teatro, a musica.
Com tudo que em Angola não há muito dinheiro para a cultura, que não seja o produto de uma qualquer instituição governativa, em seguida, ele vai sem dizer, para a cultura alternativa ou independente, se preferir, sò há teatro no Camões, há teatro no Elinga, há teatro em poucos outros espaços autogeridos dentro de uns bairros da cidade.
Foi assim que na tarde de ontem, num Auditório Pepetela cheio como um ovo cozido de uma plateia composta principalmente de artistas de grupos de teatro, tinha lugar uma interessante conversa com Nelson Acevedo sobra as “tendências alternativas da organização teatral”.
Enigma Teatro - "Sujeito e Azardo" |
O debate terminou
com o público que pediu insistentemente o que tinha acontecido aos fundos
alocados, há alguns anos, para o desenvolvimento de realidades teatrais da
cidade (alguns falavam de 4 milhões de cuanzas) e que prometeu criar centros de
formação profissional para a juventude talentosa.
A raiva, para não puder se formar em uma qualquer arte pela ausência não só de escolas de formação mais ainda pela ausência de teatros, de produções televisivas internas, de oportunidades, a mesma da maravilhosa peça teatral da Companhia Enigma-Teatro, passou logo da a plateia ao primeiro momento teatral com a presentação da peça “Sujeito e Azarado” que conta uma tragédia que viaja no mundo do amor através das novas tecnologias de informação nas redes sociais, até o segundo momento teatral.
“Amor à primera voz”, um monólogo magistralmente liderado por
um talentoso artista do grupo Protevida, cujo sujeito foi escrito para Osvaldo
Moreira Leo. Um exemplo interessante de como a tragédia pode ser contada
através dum humor esmagador.
Momentos bonitos do teatro, os experimentados ontem em Luanda, que ainda mais nos ligam a necessidade de dar voz a estes jovens artistas, filhos desta terra, com os quais a Angola deveria estar orgulhosa!
Nessun commento:
Posta un commento